25.09.25
Erling Kagge, em "Silêncio na Era do Ruído" (Quetzal, 2016):
"Conta-se que o poeta místico Rumi escreveu: «Agora permanecerei em silêncio, e deixarei o silêncio separar aquilo que é verdadeiro daquilo que mente.»
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25.09.25
Erling Kagge, em "Silêncio na Era do Ruído" (Quetzal, 2016):
"Conta-se que o poeta místico Rumi escreveu: «Agora permanecerei em silêncio, e deixarei o silêncio separar aquilo que é verdadeiro daquilo que mente.»
24.09.25
Erling Kagge, em "Silêncio na Era do Ruído" (Quetzal, 2016):
"Criar silêncio é, por vezes, uma ação quase insignificante. Às vezes, basta-me escrever numa folha de papel os meus pensamentos dispersos para esvaziar a cabeça da sua presença. Depois, posso dar uma vista de olhos nas minhas notas para ver se há alguma coisa interessante a que eu deva dar continuidade ou simplesmente recordar."
20.02.25
"Mas mesmo estas maravilhas naturais não são a essência do lugar. Ao longo da minha vida demasiado loquaz, tenho procurado coleccionar silêncios, cada vez mais difíceis de encontrar. O ruído - industrial, tecnológico, electrónico, amplificado até à loucura (as raves) - é a peste bubónica do populismo capitalista"
George Steiner, no seu livro "Errata: revisões de uma vida"
19.02.25
George Steiner, no seu livro "Errata: revisões de uma vida", a descrever o silêncio que encontrou no campo:
"Os silêncios de N. são indescritivelmente vivos. Habitam a luz cambiante nos seus movimentos, sob o jogo das nuvens, ao longo do vale. Paradoxalmente, existe um silêncio no coração das grandes ventanias, da turbulência e chicotadas das tempestades de vento que protegem este paraíso dos turistas. Nas neblinas frequentes que trazem consigo o cheiro a agulhas de pinheiro e a granito húmido, ouve-se uma espécie de silêncio do silêncio."
27.01.25
Martin Latham, nas "Crónicas de um livreiro":
Foi apenas no século XVII que a biblioteca iniciou aquilo a que ele [Andrew Pettegreem, historiador] chama a sua longa descida para o silêncio, emergindo como aquele novo fenómeno dos séculos XII e XX, a biblioteca como mausoléu, como silencioso repositório de incontáveis livros por ler. As bibliotecas, acredita ele, com a sua «descida para a obscuridade e irrelevância», nem sempre ajudaram a sua própria causa. Outra coisa contra a qual também se insurge é a relutância com que hoje em dia muitas grandes bibliotecas cedem os seus livros antigos aos leitores: «isso é, claro está, o maior dos absurdos», visto que os livros antigos, a não ser que estejam realmente em péssimas, beneficiam por serem manuseados."