10.01.25
George Steiner, no seu "Errata: revisões de uma vida", relembra os métodos de instrução que o seu pai utilizava consigo:
"Não me era permitido ler nenhum livro novo até ter escrito, para sua inspecção, um resumo daquele que acabara de ler. Caso não tivesse percebido um determinado passo — as escolhas e sugestões do meu pai eram sempre criteriosamente direccionadas um pouco acima da minha cabeça — deveria ler-lho em voz alta. Frequentemente, a voz esclarece um texto. Se a incompreensão persistisse, tinha decopiar o excerto relevante na minha caligrafia — actividade que, geralmente, acabava por desvendar o filão."