18.03.25
Achei curiosa esta descrição (ou enumeração?) de Eça de Queirós pelo Presidente da República, citado por Lucinda Caneas em artigo do jornal Público, no dia 8 de janeiro:
Referindo-se a Eça como o escritor que "todos temos na cabeça", o Presidente não poupou elogios à sua obra, destacando nela "o fresco de uma época, a malícia de uma situação, a ductilidade de um advérbio, a justeza de um adjectivo, o luxo de uma descrição, o génio de um retrato, a verve de um estrangeirismo, a lucidez de um reparo, a ironia auto-irónica, uma melancolia ligeira, uma elegância sem falhas, uma modernidade cosmopolita, um à-vontade com os debates intelectuais, um patriotismo descontente, um pessimismo distanciado".